Tal como estava previsto, realizou-se mais uma conferência integrada no ciclo de debates que a candidatura de Mário Ruivo está a promover em vários concelhos do distrito de Coimbra, no âmbito da campanha para a presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista.
A conferência “A Política no Feminino”, realizou-se no auditório da Biblioteca da Câmara Municipal de Soure e foi moderada pelo seu presidente, João Gouveia. Como oradores, participaram no debate: Teresa Pedrosa, Teresa Coimbra e Carla Violante.
Como habitualmente, coube a Manuel da Costa, coordenador da Comissão da Candidatura de Mário Ruivo, fazer a apresentação dos convidados. Lembrou ilustres figuras do concelho de Soure e disse que “estas sessões servem para ouvirmos directamente dos militantes, as questões que mais os preocupam e trazemos especialistas das várias áreas, para que possamos fazer um verdadeiro debate político”.
Teresa Pedrosa, começou por felicitar a organização pelo tema escolhido. Questionou se será a “questão cultural” que impede que mais mulheres participem na política, lembrando que em Espanha há oito mulheres no Governo, enquanto em Portugal há duas e em pastas muito específicas: Saúde e Educação. Disse que “as novas gerações já estão a mudar algumas coisas, mas as quotas e a paridade são um mal necessário”. Para Teresa Pedrosa, “a família tem que partilhar as várias responsabilidades, para libertar a mulher para as actividades políticas”.
Teresa Coimbra começou por saudar a organização e as muitas mulheres presentes na sala. “No meu tempo não podíamos reunir”. Lembrou que é política há muitos anos e que era “filha dum político activo que foi preso e deportado”. Essa vivência formou-a como “uma mulher independente que sempre fez aquilo que achava que devia fazer”. Disse que por intermédio de Fausto Correia, “foi deputada ao abrigo das quotas”. Referindo-se aos partidos, em especial ao PS, afirmou: “Teremos que nos abrir à sociedade, se queremos ser ouvidos e respeitados”, disse a terminar a sua intervenção.
A líder das mulheres socialistas, Carla Violante, foi outra das intervenientes desta conferência. Começou por levantar uma questão, para uma sala maioritariamente feminina: “Será que estaríamos melhor num governo moderado por mulheres?”, para afirmar de seguida que “nada nos garante que assim fosse, porque as mulheres não são um grupo homogéneo”. Defendeu uma mudança de mentalidades, como forma de aumentar a própria auto-estima das mulheres. Para Carla Violante, “era preferível que não houvesse quotas, mas acho que é um mal necessário”. Referindo-se ao PS e a terminar a sua intervenção, afirmou que “enquanto militante dum partido de esquerda, não podemos prescindir de metade da humanidade (as mulheres) ”.
Seguiu-se depois o debate, muito participativo e animado, onde várias das mulheres presentes fizeram uma análise às razões que as levam a não ter grande participação política, mas que acreditam que essa situação já está a mudar e no bom sentido.
João Gouveia também concordou que algo está a mudar, mas que “cada vez faz menos sentido debater a política no feminino. Acho que há áreas para as quais as mulheres estão mais sensibilizadas”, disse o presidente da Câmara de Soure.
Dado ter sido uma sessão onde a boa disposição marcou presença, Mário Ruivo disse ao iniciar a sua breve intervenção, que “a política é para ser levada por princípios e valores, mas também com humor, porque também é assim que se discutem as coisas sérias”. Sobre a sua candidatura, disse: “estou aqui por convicção e assumo o patrocínio duma candidatura de ruptura. Somos um partido de militantes e não de personalidades”. Mais uma vez, e para não restarem dúvidas, disse que ganhando a Federação, continuará a trabalhar em Coimbra.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
A conferência “A Política no Feminino”, realizou-se no auditório da Biblioteca da Câmara Municipal de Soure e foi moderada pelo seu presidente, João Gouveia. Como oradores, participaram no debate: Teresa Pedrosa, Teresa Coimbra e Carla Violante.
Como habitualmente, coube a Manuel da Costa, coordenador da Comissão da Candidatura de Mário Ruivo, fazer a apresentação dos convidados. Lembrou ilustres figuras do concelho de Soure e disse que “estas sessões servem para ouvirmos directamente dos militantes, as questões que mais os preocupam e trazemos especialistas das várias áreas, para que possamos fazer um verdadeiro debate político”.
Teresa Pedrosa, começou por felicitar a organização pelo tema escolhido. Questionou se será a “questão cultural” que impede que mais mulheres participem na política, lembrando que em Espanha há oito mulheres no Governo, enquanto em Portugal há duas e em pastas muito específicas: Saúde e Educação. Disse que “as novas gerações já estão a mudar algumas coisas, mas as quotas e a paridade são um mal necessário”. Para Teresa Pedrosa, “a família tem que partilhar as várias responsabilidades, para libertar a mulher para as actividades políticas”.
Teresa Coimbra começou por saudar a organização e as muitas mulheres presentes na sala. “No meu tempo não podíamos reunir”. Lembrou que é política há muitos anos e que era “filha dum político activo que foi preso e deportado”. Essa vivência formou-a como “uma mulher independente que sempre fez aquilo que achava que devia fazer”. Disse que por intermédio de Fausto Correia, “foi deputada ao abrigo das quotas”. Referindo-se aos partidos, em especial ao PS, afirmou: “Teremos que nos abrir à sociedade, se queremos ser ouvidos e respeitados”, disse a terminar a sua intervenção.
A líder das mulheres socialistas, Carla Violante, foi outra das intervenientes desta conferência. Começou por levantar uma questão, para uma sala maioritariamente feminina: “Será que estaríamos melhor num governo moderado por mulheres?”, para afirmar de seguida que “nada nos garante que assim fosse, porque as mulheres não são um grupo homogéneo”. Defendeu uma mudança de mentalidades, como forma de aumentar a própria auto-estima das mulheres. Para Carla Violante, “era preferível que não houvesse quotas, mas acho que é um mal necessário”. Referindo-se ao PS e a terminar a sua intervenção, afirmou que “enquanto militante dum partido de esquerda, não podemos prescindir de metade da humanidade (as mulheres) ”.
Seguiu-se depois o debate, muito participativo e animado, onde várias das mulheres presentes fizeram uma análise às razões que as levam a não ter grande participação política, mas que acreditam que essa situação já está a mudar e no bom sentido.
João Gouveia também concordou que algo está a mudar, mas que “cada vez faz menos sentido debater a política no feminino. Acho que há áreas para as quais as mulheres estão mais sensibilizadas”, disse o presidente da Câmara de Soure.
Dado ter sido uma sessão onde a boa disposição marcou presença, Mário Ruivo disse ao iniciar a sua breve intervenção, que “a política é para ser levada por princípios e valores, mas também com humor, porque também é assim que se discutem as coisas sérias”. Sobre a sua candidatura, disse: “estou aqui por convicção e assumo o patrocínio duma candidatura de ruptura. Somos um partido de militantes e não de personalidades”. Mais uma vez, e para não restarem dúvidas, disse que ganhando a Federação, continuará a trabalhar em Coimbra.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
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