segunda-feira, 28 de abril de 2008

25 Abril na Figueira organizado pela secção Buarcos


Como já é tradição, a Secção de Buarcos do Partido Socialista, levou a efeito um jantar comemorativo do 25 de Abril, o qual é sempre realizado na noite de 24, num restaurante de Buarcos.


Perante mais de cinco dezenas de militantes, foram várias as pessoas que usaram da palavra. Entre eles, destacamos: o secretário-coordenador de Buarcos (Fortunato Costa), o presidente da Concelhia (António Paredes) e o presidente da Federação (Victor Baptista). Todas as intervenções realçaram a importância desta data para a democracia portuguesa.

Mário Ruivo, convidado a estar presente nesta festa socialista, fez-se acompanhar por alguns elementos da sua Comissão de Candidatura: Sérgio Abade e José Soares.

Saudações socialistas.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Um PS diferente para Coimbra


Perante o ‘estado da arte’ do Partido Socialista de Coimbra, quer no distrito quer no concelho, o que é verdadeiramente prioritário é substituir as actuais equipas dirigentes, em ambos os casos.

Em especial para aqueles que, como eu, se recusam a aceitar que a política partidária se resuma aos habituais golpes, jogos de poder, interesses individuais de alguns, promessas de benesses e de empregos, controle dos votos desta ou daquela secção, arregimentações, dependências pessoais, carreirismo, etc, etc, que toda esta lógica gera no partido, importa exigir e trabalhar no sentido de o partido voltar a ser um partido político no verdadeiro sentido da palavra. Um partido que deixe de envergonhar os seus militantes; um partido em que todos os militantes sejam envolvidos na acção política, em que se discuta política e onde se trabalhe para aprofundar a consciência cidadã e promover o desenvolvimento social; um partido que recuse o oportunismo e que combata abertamente a corrupção (tanto a nível do país como a nível local, tanto a corrupção material e criminosa como a corrupção moral dos valores e da ética política); um partido que recupere e ponha em prática os seus princípios doutrinários e ideológicos originais, segundo a tradição socialista e republicana; enfim, um partido que, no caso de Coimbra, consiga recuperar para a cidade e a região o estatuto e o protagonismo que têm perdido nos últimos anos, e que as actuais lideranças do PS só têm ajudado a degradar ainda mais. Lideranças estas que, osbtinadamente, não sabem retirar as consequências políticas nem das derrotas eleitorais nem do clamoroso estado ‘comatoso’ em que se tornou a actividade partidária. Insistem em permanecer no centro quando deviam sair de cena.

Há, no meio de tudo isto pessoas competentes e bem intencionadas, com dignidade e honestidade pessoais que, no entanto, se deixam enredar nas lógicas aparelhisticas instaladas – ou lhes fazem gritantes concessões –, porventura julgando ser esse o único caminho para ganhar espaço e preparar uma mudança a prazo, ou simplesmente para assegurarem o seu futuro. Não me parece ser essa a melhor opção. As estratégias de ascensão pessoal fundadas no calculismo tacticista corroem o partido e acabam por legitimar o oportunismo. Há momentos em que é preciso assumir rupturas com o status quo e este é um deles.

No caso da concelhia, apesar dos nomes sonantes e do peso de alguma hierarquia que apoiam o candidato do sistema (Henrique Fernandes) isso não significa, em minha opinião, razão suficiente para lhe dar credibilidade ou que o tornem capaz de protagonizar qualquer mudança efectiva no PS local (antes pelo contrário). E quanto à distrital, onde a candidatura “oficial” representa mais do mesmo, o candidato (Victor Baptista) que antes de ser já era..., está tudo dito.

Seria muito importante que aqueles que têm ambição e vontade de se assumir como possíveis actores de um PS renovado e de futuro (mas fiel a si mesmo), designadamente os militantes mais jovens, soubessem perceber o momento em que as concessões a que me referi podem hipotecar esse futuro em vez de lhe abrirem novos caminhos e horizontes.

Por estas razões, a minha opção está tomada: votarei Carlos Cidade para a concelhia do PS e em Mário Ruivo para a distrital. Porque acredito que, por serem pessoas credíveis e que vêm de fora da lógica instalada têm condições para abrir o PS, torná-lo mais credível, mais transparente e mais empenhado no enorme trabalho de recolocar o partido, e com ele a cidade e o distrito, na posição cimeira que já ocuparam.


Publicada por Elísio Estanque em BoaSociedade.

Acto eleitoral para os órgãos federativos


A Comissão de Candidatura de Mário Ruivo à Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista regista, com satisfação, o agendamento para Novembro, pelo Secretariado Nacional do PS, do acto eleitoral para os órgãos federativos, como sempre foi afirmado.

Reafirmamos hoje, as orientações e os compromissos que apresentamos em 31 de Janeiro, no Jantar de apresentação da candidatura. O compromisso com a democracia interna, a verdade e o respeito por todos aqueles que militam no Partido Socialista.

Até Novembro, esta candidatura, fará os maiores esforços para manter um contacto permanente com todos os militantes, numa relação fraterna, leal e solidária, com vista a conhecer as suas preocupações e informar dos nossos princípios e objectivos.

A candidatura de Mário Ruivo defende antes do mais, os valores de respeito, da dignidade e elevação do discurso como primado do exercício da política afastando-se, assim, de práticas e métodos que não prestigiam o Partido Socialista.

Somos a favor da liberdade.
Liberdade de pensamento, de intervenção e de opção.

Somos pela solidariedade.
Solidariedade para com todos aqueles que foram eleitos, ou designados para o exercício de cargos públicos, bem como para com o Governo da República, que em conjuntura tão exigente tem prestigiado o PS e os portugueses, contrariamente a outros que o antecederam.

Para esta candidatura a solidariedade e o respeito são princípios, nunca mitigados, a que todos os socialistas se obrigam, mesmo para com aqueles de quem discordamos e/ou para aqueles com quem concorremos.

Pel’A Comissão Coordenadora da Candidatura
O Coordenador,
Manuel da Costa

terça-feira, 1 de abril de 2008

Inauguração da Sede de Candidatura em fotografia

Inauguração da Sede de Candidatura


Caros e caras camaradas,

Esta é a vossa casa.

Este é o espaço que tivemos de encontrar para poder trabalhar o projecto que desejamos para o nosso Partido Socialista de Coimbra, um espaço aberto ao diálogo, à tolerância e ao pluralismo.

Aqui se representa também a humildade de uma candidatura perante a dimensão da militância socialista no Distrito de Coimbra mas uma candidatura que se quer digna do património histórico, cívico e ético do nosso Partido.

Aqui sentimo-nos livres.

E temos as condições necessárias para trabalhar.

Um dia, que acreditamos breve, qualquer candidatura terá as mesmas condições de defender o seu programa, os seus princípios e os seus protagonistas naquela que é casa de todos os socialistas. Porque as convicções, os melhores projectos políticos e seus protagonistas não devem ter receio de se submeterem em condições de igualdade ao debate político. O Partido Socialista tem de ser capaz de assumir o futuro e saber quem melhor o representa na ligação à comunidade e quem melhor o organiza para os actos eleitorais e para a defesa dos seus valores.

E é imbuído deste espírito que torno pública a disponibilidade para a utilização gratuita deste mesmo espaço de toda e qualquer corrente de opinião, clube ou camarada individualmente considerado que necessite de um local para reunir, apresentar o seu projecto ou trabalhar. Não lhe perguntaremos de onde vêm nem para onde vão. Bastar-nos-á saber que são nossos camaradas e que precisam de um espaço para ser ou se afirmar socialista.

Esta candidatura não tem apenas um discurso ético.

Tem uma prática coerente com o que defende. Defendemos um projecto de regeneração da intervenção política e a ruptura com os erros cometidos. Não há uma segunda oportunidade para se mudar. Todos sabem da importância do próximo acto eleitoral para a Federação. E da necessidade de reunir numa candidatura todos aqueles que sentem a vontade de mudança, com as suas convicções, com as suas ideias, com divergências mas com um sentir comum:
Dignificar o PS.

Somos assumidamente um projecto vencedor. Perto de novecentos militantes já firmaram compromisso com ela.

Este é um movimento que cresce dia a dia. Mesmo que seja no silêncio requerido de alguns que reclamam mudança mas desejam que essa opção seja assumida em paz e no silêncio do acto eleitoral.

Pelo que somos a alternativa.

Consistente. Construída pelo Distrito com os militantes. Assumida por centenas na apresentação da candidatura. Concretizada nas assinaturas. Aberta a todos quantos a ela queiram aderir. Determinada. Até ao último voto porque não haverá da nossa parte qualquer recuo, desistência ou acordo com qualquer candidatura. Essa é a minha garantia. Nós assumiremos os nossos actos.
Cada um assumirá os seus.

Da mesma forma que desde sempre assumimos a nossa determinação em não apoiar qualquer candidatura às secções do partido, nem apoiaremos nenhum candidato às concelhias.

Esses são actos que devem obedecer a uma lógica livre dos militantes que aí fazem as suas opções.

Entendemos que esses actos não devem ter a intervenção ou patrocínio de qualquer líder ou candidato à Federação. Só assim podemos construir um partido livre e unido.

E é por isso que não estarei em nenhum acto de apresentação de candidatura e nenhum daqueles que me manifestou apoio foi por mim contactado para ser ou apoiar candidaturas. Estarei, contudo, em todos os actos de posse reconhecendo a legitimidade que aos eleitos foi conferida pelos militantes.

Este é outro dos princípios pelo qual orientarei sempre a minha actuação enquanto Presidente da Federação: Liberdade aos militantes e às estruturas para escolherem aqueles que melhor os representam.

Mas temos outros compromissos para assumir com o Partido e com os militantes. Quando assumir a Presidência da Federação estabeleceremos um compromisso com os eleitos socialistas para promoverem a aproximação do eleito ao eleitor, com propostas de acção que permitam alterar a relação de desconfiança que se vem acentuando na sociedade portuguesa em relação aos cargos políticos e à sua real preocupação com os problemas dos portugueses.

Essa também será uma forma de acompanharmos e apoiarmos os militantes que exercem cargos em nome do partido e do seu projecto político e não vetar, como tem ocorrido, ao abandono todos aqueles que assumiram candidaturas a autarquias e não viram o seu programa validado pelo eleitorado.

Temos de ser um partido solidário nas vitórias mas fundamentalmente devemos sê-lo nas derrotas. E esses camaradas que pelo Distrito vão defendendo os princípios e programa socialista devem merecer o nosso apoio permanente.

Criaremos um observatório permanente, com grupos de trabalho temáticos, para acompanhar e divulgar as fragilidades do Distrito e dos Concelhos, promovendo a procura de soluções que vão ao encontro da vontade das populações e permitam propostas de resolução consistentes e credíveis.

Nesse âmbito alargaremos esse trabalho a personalidades independentes com capacidade técnica e política para em nome de Coimbra e do seu Distrito se criar uma consciência colectiva de interesse comum que permita recuperar a importância que o nosso Distrito tem no contexto nacional e que divergências e ambições espúrias têm destruído.

Não podemos permitir que poucos destruam o trabalho que muitos fazem por essa afirmação.

Estamos perante um problema grave de identidade distrital mas temos em nós as soluções. Aqui lanço um apelo aos que no sector universitário, empresarial e sindical têm desenvolvido acções e projectos em defesa da nossa afirmação no contexto nacional para não desistirem desse objectivo e podem contar com a nossa disponibilidade para com eles trabalharmos em articulação e no respeito pelas divergências. Coimbra é uma lição há muito. Nós saberemos encontrar os caminhos para atingir esse fim, porque somos democratas e temos sentido ético do exercício das nossas funções.

Temos de ser capazes de credibilizar a acção política fazendo eleger novas posturas e novas formas de intervenção (criticar com alternativas) e fazer emergir novos valores como o sindicalismo de movimento social e a defesa da economia social e solidária de modo a contribuir para a superação do desânimo e do desespero, impedindo assim o esmorecimento e a desistência das populações face às dificuldades.

Somos diferentes. Assumimos a diferença.

O nosso discurso é virado para o futuro, coerente e assenta no compromisso com a verdade. Os cargos que ocupamos e ocuparemos no partido e na sociedade são em nome de um projecto político não de um desígnio qualquer. Não estamos neste percurso para ser seja o que for porque não precisamos. Os projectos pessoais não são parte integrante deste movimento e temos compromissos assumidos apenas com princípios, não com pessoas. Prometer o que não se pode cumprir é destruir a matriz do exercício político.

Assumimos o respeito pelas decisões das posições tomadas nos orgãos concelhios do partido. Pelo que não podemos prometer apoios a qualquer candidatura às autarquias. Porque se cometeram erros graves nessa matéria.

Assumimos que os deputados serão indicados pelos militantes da Comissão Política de Federação em votação aberta e democrática. Não temos compromissos com nenhum militante para esse fim.

Assumimos que o nosso Secretariado da Federação terá quadros das diferentes áreas de conhecimento, com liberdade de intervenção e serão os porta-voz dos pelouros que tutelarem. E para ali serão convidados elementos válidos da candidatura opositora.

Estes são alguns dos princípios orientadores da nossa candidatura.

Mas fundamental é assumir princípios assentes no carácter, na verdade, na solidariedade, na liberdade.


Levantaremos essas colunas. É a minha garantia pessoal. E estarei cá para ser avaliado daqui a dois ou três anos pelo cumprimento desse compromisso. Esta é a regra da democracia. Razão pela qual agora se fará a avaliação dos compromissos assumidos e do projecto desenvolvido nos últimos dois anos pelo actual líder da Federação.

Porque é este ano que essa avaliação é feita. Não há uma segunda oportunidade.

Voltaremos depois de concluídos os actos eleitorais para as concelhias. Agora é o momento desse debate. Felicidades a todos os candidatos. Os nossos parabéns aos novos líderes das centenas de secções existentes no Distrito.

Contamos com todos vocês no trabalho de promoção de um PS novo.