terça-feira, 30 de setembro de 2008

Entrevista de Mário Ruivo ao Diário de Coimbra

“Coimbra não tem sabido escolher os melhores caminhos e as melhores personalidades”

Diário de Coimbra - O que motiva a sua candidatura?
Mário Ruivo -
O que está por trás é a necessidade que existe no PS de voltarmos às referências ideológicas, aos valores aos princípios fundamentais. É essa a base da candidatura e a possibilidade que tem de ser concedida num partido de ter um debate político, aberto e plural, virado para a solidariedade e para a articulação com a sociedade civil.

DC - Que balanço faz dos últimos mandatos da Federação Distrital?
MR - Não é obviamente positivo. Não se trata de uma questão pessoal, mas sim de uma questão política. Entendo que o poder muitas vezes desgasta-se pela falta de ambição, pela falta de conscicência crítica. Ao tentar-se o pensamento único criam-se movimentos fechados prejudiciais ao partido. É uma das grandes lacunas dos partidos políticos hoje e que está generalizada. Necessitamos de fazer este combate ideológico para voltar à essência da democracia, que é o debate das ideias e das convicções.

DC - E como está a correr o seu trabalho no terreno?
MR -
Muito bem. Tenho assistido às maiores manifestações de marketing e de utilização de referências. Mas, os militantes são pessoas ligadas ao partido e pensam pela sua cabeça. E tomam as posições sem seguirem as referências. Este também foi um dos objectivos. Não excluir ninguém, mas já se sabe que terá de passar por uma fase de ruptura com personalidades ligadas ao aparelho.

DC - Quer concretizar a questão das manifestações de marketing...
MR - Quando se começam a invocar apoios, números de apoios e um conjunto de elementos que possam criar a ilusão da vitória, quando as pessoas têm de avaliar o que estão a tentar esconder. Se estiverem atentos, percebe-se que algo se está a tentar esconder.

DC - Mas o que é que acha que Victor Baptista está a tentar esconder?
MR - O seu desgaste, a sua falta de consistência e, o que é preocupante, as suas verdadeiras razões de candidatura. Fundamentalmente a tentar iludir com um conjunto de promessas situações em que se utilizam as fragilidades de alguns militantes que precisam da solidariedade do partido. Mas, pelo menos espero que cumpram todas as promessas antes das eleições.

DC - Mas já o têm acusado de utilizar o seu cargo na Segurança Social em proveito da sua candidatura...
MR - Já assisti às mais disparatadas acusações e isso é puxar o debate para o campo onde ele (Victor Baptista) sempre germinou, que é o debate pessoal, da pura intriga e maldicência. Como dizia o secretário geral a pior coisa é a política medíocre e da mera acusação sem qualquer fundamentação e muitas das vezes isso não é mais do que o resultado dos nossos fantasmas pessoais.

DC - E quais são, então, as verdadeiras razões da recandidatura do presidente da distrital?
MR - Penso que deve tornar claro como é que o partido está nesta situação, com duas concelhias ao abandono (Poiares e Pampilhosa da Serra). Como é que diz que não pretende avocar qualquer candidatura à Câmara mas depois fala em votações prévias. Como consegue conciliar a não existência de intromissão nas concelhias e depois vem decidir que por razões políticas não há eleições nas concelhias das Pampilhosa e Poiares. E o que é que leva uma camarada a dizer que é candidata a uma Câmara com o apoio da Federação e ele não recusa. Tudo isto tem a ver com a distribuição de poder, com tentativas de não permitir que os militantes se pronunciem. Há ainda uma outra razão. Como é que tendo deixado ao abandono as secções, pretende ser candidato para ir ao Parlamento Europeu, como uma rampa de lançamento mas não o diz claramente. Se é esse o seu desejo, deve dizer com verdade quem é o número dois. Quem fica no distrito a fazer o trabalho politico que já devia ter sido feito nos últimos anos.

DC - Falava há pouco de jogos de poder na política. Isso não é mais do que acontece um pouco por todo o país, em quase todos os partidos.
MR -
Mário Soares dizia há algumas semanas que há uma noção hoje da chamada política do imediato, da “real politic”, do sucesso a todo o custo. Mas eu sou de Esquerda e até tenho mais anos de militância socialista do que Victor Baptista. Isso não é relevante em termos de militância mas é-o no que são os princípios e a forma de estar na política. Convivi com personalidades do PS que desde o início me transmitiram que a política se faz de valores e de princípios e este jogo de poder é a consequência da afirmação e da vitória das ideias que nós queremos desenvolver. Não pode ser ao contrário. Não pode ser ter o poder para depois impormos as ideias. Isso é próprio dos regimes ditatoriais. O poder tem de ser uma consequência.

DC - E quais são as suas ideias?
MR -
Dizer a verdade aos militantes, ser frontal nas posições assumidas e voltar aos valores da esquerda, valores sociais para que se possa quebrar o desencanto da população face aos políticos. Hoje a população não acredita nos políticos. Este é um estigma criado fruto de um conjunto de procedimentos mas os políticos também têm dado um contributo importante para essa descredibilização. Os eleitores têm de acreditar nos projectos e nas pessoas e essas pessoas têm de saber que estão mandatadas para cumprir o que andaram a prometer. Vou garantir que os militantes serão respeitados, que as estruturas serão respeitadas e que as escolhas serão feitas ouvindo todos os que têm de ser ouvidos e não andarmos a fazer negociações ou meras imposições de personalidades. Repare, o que distingue a esquerda da direita é que a esquerda vive dos valores e a direita vive dos interesses. Mas, como dizia há dias o meu camarada Manuel da Costa, há aqui uma outra nota determinante da diferenciação. É que a pessoa de esquerda tem desapego do poder e quando entende que há outros melhores para desenvolver a sociedade e o partido não tem problemas em sair e voltar à militância de base. Um elemento com ideias de direita, defensor dos interesses e do poder, tenta não largar o poder a todo o custo.

DC - Quais são os objectivos mínimos para a futura Federação Distrital as próximas três eleições?
MR -
Ajudar o PS a nível nacional a ganhar com maioria absoluta as legislativas, fruto do trabalho sério desenvolvido no país, ganhar as europeias e obviamente tentar manter as Câmaras do PS e conquistar mais algumas. Mas, atenção, não há salvadores de última hora e não se ganham eleições em seis meses. As escolhas para as câmaras já deviam estar no terreno há algum tempo, mesmo que em circuito fechado, debatidas e escolhidas. Devia haver uma orientação da federação para que em cada concelho já estivesse definido o perfil e o putativo candidato para se começar a fazer trabalho político.

DC - Sim, mas a nível local, concretize a “meta”.
MR - Nas legislativas ter seis deputados eleitos é um óptimo resultado. A ambição tem de ser manter. Nas Câmaras, devemos manter as que temos e ganhar pelo menos mais duas ou três, Coimbra, Figueira da Foz, Oliveira do Hospital e também acredito na possibilidade de conquistar a Câmara de Arganil.

DC - Coimbra tem perdido importância no panorama nacional. Uma questão agravada com as saídas de vários organismos do Estado.
MR -
É tudo consequência. Coimbra, o distrito, tem perdido alguma importância a nível nacional porque Coimbra não tem sabido escolher os melhores caminhos e as melhores personalidades para defender o distrito. É o problema de deixarmos de andar neste processo das escolhas em função dos amigos, das relações pessoais, dos interesses em vez de escolhermos os que devem ser os verdadeiros protagonistas nem que para isso tenhamos de ficar na retaguarda. Nas listas é tão importante o primeiro como o décimo de uma lista. Todos têm de ser acarinhados porque deram um contributo importante.

DC - Que caminhos aponta para o desenvolvimento do distrito.
MR -
Aproveitar, por exemplo, a floresta porque é uma das grandes riquezas que temos. Mas, fundamentalmente, já o referi, há uma relação a criar entre a sociedade empresarial, a universidade e os políticos. Têm todos que fazer um debate alargado. A Universidade de Coimbra também necessita de ganhar confiança nesta relação com as empresas, com os concelhos, com as potencialidades de conhecimento, com os recursos disponíveis. Por isso tenho organizado vários debates. Ninguém pode ter a solução e vir prometer não sei quantos postos de trabalho. Não se resolve assim. Tem de se deixar de pensar na política do imediato e pensar sim em projectos que, por exemplo, ajudem à fixação da população, uma vez que a desertificação é um problema em crescimento. Nestes debates, tenho encontrado um conjunto de pessoas, entre elas muitos jovens, que têm apresentado contributos importantes que vão ser utilizados para um fórum que vamos organizar a 11 de Outubro. Pessoas que não vinham antes ao partido porque não havia debate.

DC - Para terminar, perguntava-lhe se tal como aconteceu na concelhia de Coimbra também na Federação Distrital, após uma campanha “quente e aguerrida”, será possível registar-se uma pacificação e até uma convergência como sucedeu entre Henrique Fernandes e Carlos Cidade?
MR -
A minha posição é a de tentar unir a grande família socialista. Como o meu debate não é de cariz pessoal, não tenho rancor nem entro na pequena política. Estou disponível para unir e acolher na federação todos aqueles que tragam contributos importantes e venham debater política.

Entrevista publicada no Diário de Coimbra – 30-09-2008
Feita por: João Luís Campos

A hora da mudança

Aproximam-se as eleições para a Federação Distrital do Partido Socialista onde concorrem duas candidaturas: a do actual dirigente, Victor Baptista, há pelo menos dois mandatos – tempo suficiente... -, e a do camarada Mário Ruivo, actualmente a desempenhar funções de grande responsabilidade pública, como Presidente do Conselho Regional da Segurança Social de Coimbra. Os militantes do PS vão ser chamados a escolher entre uma “liderança” desgastada e uma clara liderança motivada e com ideias; entre uma “liderança” sem projecto e uma liderança mobilizadora do melhor que o Partido tem: as competências técnicas, científicas e humanas daqueles que sempre acreditaram em causas e valores.
E digo que a escolha dos militantes neste acto eleitoral é a mais fácil de sempre: está em causa escolher entre um passado “sem história” - onde o P. S. no Distrito de Coimbra perdeu a sua identidade, tendo sido decapitado completamente do debate interno – e uma corajosa opção de mudança e de responsabilidade, capaz de devolver o Partido Socialista aos seus militantes, aqueles que se emocionam quando erguem a bandeira de fundo vermelho com o punho fechado. E quando digo devolver o Partido aos militantes, quero dizer exactamente que actualmente a “liderança”do camarada Victor Baptista representa apenas um projecto pessoal de sobrevivência política, onde nem aqueles que o apoiaram no passado se revêm e muito menos acreditam. Aqueles que no passado, como eu, acreditaram, lutaram, sofreram pelo projecto que Victor Baptista defendeu quando se opôs ao camarada Luís Parreirão. Importa recordar que Victor Baptista, nesse congresso distrital, foi indignamente tratado por aqueles que hoje são os seus mais próximos seguidores e colaboradores. O tempo ajuda a interpretar a “amizade” e o sentido de algumas aproximações.
Compreende-se que o poder, quando é exercido demasiado tempo, desgasta, desmotiva e, principalmente, vicia os métodos e entorpece as ideias. Talvez tenha sido isso o que aconteceu nos últimos anos na Federação do PS de Coimbra. Como se compreende que Coimbra tenha perdido peso político nas esferas de poder nacional? Apenas porque os seus interlocutores, do PS, não representam essa importância, não são vistos pelos seus pares como merecedores desse reconhecimento. E esta questão não é apenas penalizadora para o nosso Partido é, essencialmente, para Coimbra, para uma região que se habituou ao longo da sua história a ter voz respeitada junto das instâncias do poder central.
A candidatura de Mário Ruivo surge num contexto de mudança e de inconformismo com a letargia que atravessa a estrutura do Partido, e apresenta um projecto de diálogo e de construção de uma nova credibilidade dentro e fora, onde os militantes sejam sempre parte activa na construção de uma sociedade mais justa e onde a condição humana seja dignificada. O autismo e a surdez política são muitas vezes as causas das derivas dos dirigentes. Quero aqui deixar uma palavra de grande admiração ao camarada Reis Marques pelo esforço e dedicação pessoal, de permanente aconselhamento ao camarada Victor Baptista, mas que este nem sempre ouve e segue, infelizmente. Na vida nem sempre se ganha, mas as convicções, as causas, os valores são inegociáveis e, por isso, acredito que os militantes do Partido Socialista saberão escolher o melhor projecto para dignificar uma região que está carente e desconsiderada.
À medida que se aproxima o acto eleitoral é quase normal que cresça a pressão sobre cada militante para decidir o seu apoio. E, também, é quase “normal” a prática de coações para induzirem a orientação de voto. Estou certo que os militantes irão escolher em liberdade de consciência o melhor para o futuro da Federação de Coimbra. Irão fazê-lo para “mudar as coisas”, para renovar e inovar. Dentro do PS respira-se uma onda de mudança, que se quer e se deseja. Estou certo de que esse desejo vai ter a sua expressão no voto secreto dos militantes, para darem um novo rumo a uma Federação moribunda e descredibilizada. Chegou a hora da mudança.

António Vilhena
Publicado no Diário de Coimbra a 25/09/2008

domingo, 28 de setembro de 2008

Conferência: “A Política no Feminino”

Tal como estava previsto, realizou-se mais uma conferência integrada no ciclo de debates que a candidatura de Mário Ruivo está a promover em vários concelhos do distrito de Coimbra, no âmbito da campanha para a presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista.
A conferência “A Política no Feminino”, realizou-se no auditório da Biblioteca da Câmara Municipal de Soure e foi moderada pelo seu presidente, João Gouveia. Como oradores, participaram no debate: Teresa Pedrosa, Teresa Coimbra e Carla Violante.
Como habitualmente, coube a Manuel da Costa, coordenador da Comissão da Candidatura de Mário Ruivo, fazer a apresentação dos convidados. Lembrou ilustres figuras do concelho de Soure e disse que “estas sessões servem para ouvirmos directamente dos militantes, as questões que mais os preocupam e trazemos especialistas das várias áreas, para que possamos fazer um verdadeiro debate político”.
Teresa Pedrosa, começou por felicitar a organização pelo tema escolhido. Questionou se será a “questão cultural” que impede que mais mulheres participem na política, lembrando que em Espanha há oito mulheres no Governo, enquanto em Portugal há duas e em pastas muito específicas: Saúde e Educação. Disse que “as novas gerações já estão a mudar algumas coisas, mas as quotas e a paridade são um mal necessário”. Para Teresa Pedrosa, “a família tem que partilhar as várias responsabilidades, para libertar a mulher para as actividades políticas”.
Teresa Coimbra começou por saudar a organização e as muitas mulheres presentes na sala. “No meu tempo não podíamos reunir”. Lembrou que é política há muitos anos e que era “filha dum político activo que foi preso e deportado”. Essa vivência formou-a como “uma mulher independente que sempre fez aquilo que achava que devia fazer”. Disse que por intermédio de Fausto Correia, “foi deputada ao abrigo das quotas”. Referindo-se aos partidos, em especial ao PS, afirmou: “Teremos que nos abrir à sociedade, se queremos ser ouvidos e respeitados”, disse a terminar a sua intervenção.
A líder das mulheres socialistas, Carla Violante, foi outra das intervenientes desta conferência. Começou por levantar uma questão, para uma sala maioritariamente feminina: “Será que estaríamos melhor num governo moderado por mulheres?”, para afirmar de seguida que “nada nos garante que assim fosse, porque as mulheres não são um grupo homogéneo”. Defendeu uma mudança de mentalidades, como forma de aumentar a própria auto-estima das mulheres. Para Carla Violante, “era preferível que não houvesse quotas, mas acho que é um mal necessário”. Referindo-se ao PS e a terminar a sua intervenção, afirmou que “enquanto militante dum partido de esquerda, não podemos prescindir de metade da humanidade (as mulheres) ”.
Seguiu-se depois o debate, muito participativo e animado, onde várias das mulheres presentes fizeram uma análise às razões que as levam a não ter grande participação política, mas que acreditam que essa situação já está a mudar e no bom sentido.
João Gouveia também concordou que algo está a mudar, mas que “cada vez faz menos sentido debater a política no feminino. Acho que há áreas para as quais as mulheres estão mais sensibilizadas”, disse o presidente da Câmara de Soure.
Dado ter sido uma sessão onde a boa disposição marcou presença, Mário Ruivo disse ao iniciar a sua breve intervenção, que “a política é para ser levada por princípios e valores, mas também com humor, porque também é assim que se discutem as coisas sérias”. Sobre a sua candidatura, disse: “estou aqui por convicção e assumo o patrocínio duma candidatura de ruptura. Somos um partido de militantes e não de personalidades”. Mais uma vez, e para não restarem dúvidas, disse que ganhando a Federação, continuará a trabalhar em Coimbra.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ENCONTRO com as Secções de Santo António dos Olivais, S. Bartolomeu, Almedina, Sé Nova e Santa Cruz

Realizou-se na passada 4ª feira (24/09/2008), na sede distrital do PS/Coimbra, uma reunião com as secções de Santo António dos Olivais, S. Bartolomeu, Almedina, Sé Nova e Santa Cruz, no âmbito da campanha de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista.
Aquilo que seria mais uma reunião de apresentação da candidatura, transformou-se numa autêntica enchente, onde muitos dos militantes que quiseram ouvir o candidato, tiveram de o fazer no corredor, por já não haver lugar na sala principal.
A sessão foi aberta por Manuel da Costa, coordenador da Comissão da Candidatura, numa intervenção exclusivamente política, porque, como disse, “a nossa candidatura só discute política, porque é disso que o partido precisa. Não discutimos pessoas.” Acima de tudo, “queremos defender s estatutos” e alertar os militantes para estudos que apontam que “em 2015, 45% dos portugueses estarão a viver em Lisboa”, pelo que é importante discutir o que será o futuro da nossa Região Centro.
Mário Ruivo mostrou-se profundamente sensibilizado pelo número de militantes presentes, uma autêntica enchente, mais ainda porque nesse dia havia dois eventos que poderiam desviar muitos socialistas: o lançamento dum livro do ex-ministro da Saúde, Correia de Campos, e uma reunião de autarcas marcada pelo Secretariado da Concelhia.
O candidato lembrou-se do tempo em que aquela sala se enchia para discutir política. Está a protagonizar esta candidatura “pela vontade de muitos militantes”. Os valores que o motivaram são os da “solidariedade e da fraternidade”. Pelas visitas que tem feito no distrito, tem “encontrado muitos militantes de valor” e só se interroga “porque razão não foram incentivados a colaborar no partido, quando é isso que me dizem que gostariam de fazer?”. Sobre a organização, considera que há algo que está ao contrário: “em vez de ouvirmos o partido de baixo para cima, decide-se em cima para se impor em baixo”. Defende uma profunda alteração na forma como os deputados são eleitos. “Como tem sido, só respondem perante o presidente da Federação”, afirmou Mário Ruivo, para a seguir deixar uma questão: “alguém consegue dizer qual é o trabalho efectivo da grande maioria dos nossos deputados em defesa de Coimbra e da sua região?”. Foi uma intervenção longa, onde explanou detalhadamente todas as suas ideias, o que foi do agrado geral.
Passando ao debate, foram muitos os que quiseram intervir, para que todos os presentes soubessem que não estavam ali só para ouvir o candidato, mas também para dizer publicamente que apoiavam Mário Ruivo para a sua “candidatura de ruptura”. O debate aqueceu e galvanizou os presentes, quando alguns dos intervenientes disseram que “têm sofrido pressões”, o que é inadmissível num partido livre e democrático.
Luís Ramos – (Secretário coordenador de Santo António dos Olivais), André Pereira – (ex-secretário coordenador da secção da Sé Nova), Carlos Pinto – (Secretário coordenador da secção da Almedina), Apolino Pereira – (Secretário coordenador da secção de Santa Cruz), José Ferreira Nunes – Secretário Coordenador da Secção de Trouxemil), Carla Violante - Presidente do Departamento Federativo de Mulheres Socialistas de Coimbra e Vitor Gonçalves - Secretário Coordenador da Secção da Educação, já declararam apoio a Mário Ruivo, que conta também com apoio expresso dos secretários coordenadores de S. Silvestre, Antuzede, Assafarge, S. Martinho do Bispo e Brasfemes e das secções sectoriais: Emprego, Ambiente e Energia.
Sem dúvida que esta reunião, veio dar ainda mais alento a toda a vontade e determinação que Mário Ruivo tem emprestado a esta eleição interna. Tão significativa e calorosa participação, é um forte incentivo para qualquer candidatura.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Conferência: " Empreendorismo e Inovação"

CONVITE
No âmbito da campanha de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, irá realizar-se no próximo dia 25/Setembro/2008, pelas 21,30 horas, no Salão dos Bombeiros Voluntários de Tábua, uma sessão subordinada ao tema: "Empreendorismo e Inovação", integrada no ciclo de debates "Novas Causas para o Distrito de Coimbra".
Esta sessão, para a qual o(a) convidamos a estar presente, será moderada por Ivo Portela, presidente da Câmara Municipal de Tábua.
Mais uma vez, levamos aos militantes do distrito de Coimbra os temas que mais lhes possam interessar, de modo a que nos possam ajudar a encontrar os melhores caminhos e as melhores soluções, para a resolução dos problemas que afectam a Região Centro em geral e o distrito de Coimbra em particular.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Jantar/Debate em Assafarge - Coimbra

No âmbito da campanha para a presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, Mário Ruivo foi recebido por dezenas de militantes da Secção de Assafarge – Coimbra, que fizeram questão de lhe mostrar o seu apoio.
Foram vários os militantes que usaram da palavra, a começar por Joaquim Rodrigues, um dos organizadores deste jantar/debate, que deu o seu total apoio a Mário Ruivo, mas referiu que “estava ali só como militante, dado que a Secção de Assafarge optou por não apoiar oficialmente nenhum dos candidatos à Federação”.
Rodrigo Maia, referiu que “é preciso dar alento aos ideais do PS em Coimbra, onde no passado saíram grandes nomes para o PS nacional. Temos que voltar a promover a fraternidade, valor do PS, que criou o estado social, o Serviço Nacional de Saúde e outros sectores sociais”. Apoia Mário Ruivo para alterar o estado do PS em Coimbra, o qual “não está na vanguarda de nada, pelo que precisamos de novos protagonistas. São sempre as mesmas caras, há muito tempo”.
Cesário Rocha, que inicialmente nem apoiava Mário Ruivo, fez questão de lhe dizer publicamente: “Hoje digo-lhe que tem o meu voto!”.
Foram vários os militantes que quiseram intervir, ora para transmitir apoio, ora para que o candidato à Federação pudesse esclarecer algumas dúvidas que pairam no ar, que não beneficiam em nada esta disputa eleitoral. Entre outros, intervieram Fernando Cunha, Carvalho Nunes, Jorge Alves e Paulo Bernardo.
Mário Ruivo começou a sua intervenção por dizer que “estava ali a protagonizar a vontade de muitos militantes que querem uma mudança na Federação, mas também por convicção pessoal”. A sua vontade assenta na reposição dos “valores de sempre do PS, partido que não é propriedade de ninguém”. Em relação a algumas insinuações que lhe transmitem e sobre o que pensa fazer se ganhar a Federação, Mário Ruivo afirmou, num tom firme de modo a que não deixasse dúvidas a nenhum dos presentes: “Estou disponível para participar num debate interno com Victor Baptista. Façamos o debate para que todos os militantes possam ser esclarecidos”, disse.
Sobre a possibilidade de vir a ser deputado, reafirmou aquilo que anda a dizer há muito tempo: “Como presidente da Federação e se o PS ganhar as legislativas, não vou para deputado. Irei continuar a trabalhar na Segurança Social. Sou candidato para contribuir para a dignificação do PS em Coimbra. Mais claro não posso ser. Desafio Victor Baptista a sê-lo também, que há dois anos dizia que era a última vez que se candidatava e agora volta a sê-lo, e critica quem tem a ousadia de lhe fazer frente. Se quer a presidência da Federação para poder ser deputado europeu, que o diga claramente. Para mim isto é uma eleição política e não um debate pessoal”, afirmou Mário Ruivo.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

domingo, 21 de setembro de 2008

HOJE: "Jantar em Assafarge de apoio a Mário Ruivo"

Promovido pela Comissão de Candidatura de Mário Ruivo à Presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, realiza-se hoje, dia 21/09/2008, um jantar de apoio a Mário Ruivo com militantes de Assafarge - Coimbra.
O jantar/debate, vai realizar-se no Restaurante D. Maria, em Carvalhais de Baixo, pelas 20 horas.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

sábado, 20 de setembro de 2008

Conferência: "Desenvolvimento Sustentável do Mundo Rural – do Pinhal à Beira Serra”

Tal como estava previsto, decorreu em Oliveira do Hospital uma conferência subordinada ao tema: “Desenvolvimento Sustentável do Mundo Rural – do Pinhal à Beira Serra”. Estes encontros estão inseridos no ciclo de debates “Novas Causas para o Distrito de Coimbra”, integrados na campanha de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista.
A abrir esta sessão, Manuel da Costa, coordenador da Comissão de Candidatura de Mário Ruivo, justificou a razão porque estamos a realizar estas conferências, dizendo que “queremos ouvir as pessoas, militantes e independentes, porque não somos os detentores da verdade e queremos ouvir o maior número de opiniões. Acima de tudo, queremos por o partido a debater, de modo a procurar as melhores propostas para as populações da Região Centro”.
A sessão foi moderada por José Francisco Rolo, presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Oliveira do Hospital e contou com a participação de António Campos (ex-eurodeputado), Sérgio Correia (especialista em floresta) e António Rochette (professor universitário).
José Francisco Rolo mostrou-se agradado pela iniciativa da candidatura em ir a Oliveira do Hospital debater as questões daquela região, enchendo por completo o salão do Hotel São Paulo, onde estiverem cerca de uma centena de pessoas, referindo que “é importante preservar o mundo rural como factor sustentável e como forma de manter e cativar as pessoas para esta região. O desenvolvimento sustentável está ligado a várias áreas, a começar pela própria economia”.
O professor universitário António Rochette, referiu-se à importância destes debates junto das populações e alertou para o problema do “envelhecimento da população e do abandono do mundo rural”. Esse abandono, além de outras razões, também está ligado ao facto de “muita da floresta pertence a pessoas que moram em Coimbra e Lisboa”. Defende a “divisão administrativa”, como forma de colmatar alguns dos problemas das zonas rurais e referiu que “é preciso olhar a serra duma forma diferente, como é o bom exemplo das aldeias de xisto”.
Para o especialista Sérgio Correia, “a floresta é importante no nosso concelho e é um excelente activo líquido”, para quem “ainda há um grande potencial de exploração da própria floresta”. Embora este ano tenha sido de alguma “sorte” em relação aos fogos, lembrou que “em 2003 sofremos uma catástrofe. As áreas ardidas não servem a ninguém, nem sequer para as celuloses”. Sérgio Correia defende que é preciso atrair os jovens e que “a gestão das florestas tem de ser feita por gestores profissionais”.
António Campos, ex-eurodeputado, congratulou-se pela iniciativa dos debates, como essencial na vida partidária. “Houve uma grande crise de alimentos, porque houve um grande desenvolvimento da Índia”, referiu o ex-eurodeputado numa perspectiva mais global, dizendo que “hoje já se diz que em 2030 não haverá floresta na Europa, devido às pressões dos bens alimentares”. Num âmbito mais nacional e local, António Campos é crítico em relação às prioridades, onde os responsáveis “em vez de se preocuparem como se trata a floresta, estudam como combater os fogos. Há florestas que estão em sítios que nunca deviam lá estar. São erros que se pagam caros. As folhosas são a essência das florestas da nossa zona”. Defendeu que “a floresta é duma riqueza extraordinária, mas estamos a produzir madeiras sem qualquer valor e a depois importamos madeiras de qualidade, como o carvalho e o castanheiro”. Para o ex-secretário de Estado da Agricultura e do Fomento Agrário e neste momento o maior produtor de maça bravo de Esmolfe, “o mundo rural bateu no fundo”, esperando que as entidades que gerem as Zonas de Intervenção Florestal /ZIF), “não estejam só à espera dos fundos comunitários”.
No final das intervenções da mesa, houve lugar para o fundamental debate, com alguns dos muitos presentes a colaborarem activamente para a discussão dum tema que conhecem bem, porque o vivem no dia-a-dia.
A terminar a sessão, Mário Ruivo sentiu-se satisfeito pelos contributos recebidos neste debate, porque, como disse, “o que queremos é ouvir as pessoas e receber os contributos de todos, com as mais variadas experiências. Estes debates também servem para aparecerem novos elementos e para o regresso daqueles que têm estado afastados”. Para Mário Ruivo, a realização destes debates, “é uma forma de estarmos a regressar aos princípios do Partido Socialista e com eles aparecem novos valores”.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Comicio Nacional

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sessão: "A Política no Feminino"

C O N V I T E

No âmbito da campanha de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, irá realizar-se no próximo dia 19/Setembro/2008 pelas 21,30 horas, no Auditório da Biblioteca da Câmara Municipal de Soure, uma sessão subordinada ao tema: "A Política no Feminino", integrada no ciclo de debates "Novas Causas para o Distrito de Coimbra".
Esta sessão, para a qual o(a) convidamos a estar presente, será moderada por João Gouveia (presidente da Câmara Municipal), e terá a participação de Teresa Coimbra, Carla Violante e Teresa Pedrosa.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

Encontro em Arganil

No âmbito da campanha para a presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, Mário Ruivo foi recebido por mais de meia centena de militantes da secção de Arganil, no passado dia 12 de Setembro.
Apesar de ali estarem para ouvir o candidato, a verdade é que foram vários os militantes que fizeram questão de usar da palavra, transmitindo a Mário Ruivo o que lhes vai na alma. "Espero que o Mário Ruivo traga novamente a democracia para dentro do PS"; "conte connosco, mas precisamos de uma mobilização das estruturas, desde as secções à Federação, passando pelas concelhias"; "a sua vitória, será mais ainda a vitória do PS"; "estava afastado, mas resolvi voltar com esta candidatura"; "ajude-nos a derrotar o PSD" e "há muito que não nos tratamos por camarada e nós somos um partido de união e é isso que queremos que volte a ser".
Estas foram algumas das muitas mensagens transmitidas ao candidato à Federação, pelos camaradas: Pedro Bordalo, Carlos Castanheira, Teresa Borges, Mário Vale, Paulo Batista e Ramiro Jorge.
Mário Ruivo agradeceu tão significativa presença e começou por dizer: "O que vos trago está nos estatutos. É preciso voltar à matriz ideológica do PS, ao tempo dos valores, princípios e ética democrática. Não podemos pactuar com a intriga política, a qual só descredibiliza o próprio partido". Afirmou que para estas eleições o que está em causa é um "debate político e não um debate pessoal". Reafirmou o seu compromisso de respeitar as decisões das diversas estruturas socialistas do Distrito. Disse continuar a acreditar que "os militantes da Concelhia de Arganil saberão escolher o melhor candidato. Vou respeitar e apoiar a escolha que vocês fizerem para ganhar a Câmara de Arganil".
Sobre a esperada vitória para a Federação, declarou que está disponível para unir o Partido, terminando com um registo divisionista e de grupos que só beneficiam quem os provoca. Sobre a desejável vitória nas legislativas, informou também que "não irei para a Assembleia da República. Sou muito mais útil para o partido na Região Centro, continuando a trabalhar em Coimbra e é isso que quero e vou fazer". Interessado em esclarecer e debater tudo, Mário Ruivo informou que está "disponível para fazer debates com o outro candidato à Federação para que os militantes sejam esclarecidos e não enganados como têm tentado fazer" e disse ter ficado muito satisfeito em saber que "muitos militantes voltaram ao partido, através da sua candidatura", apelando a que os militantes reclamem um verdadeiro debate da situação política.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

domingo, 14 de setembro de 2008

NOVAS CAUSAS PARA O TURISMO

Após mais de uma dúzia de anos a discutir o modelo de organização regional do turismo em Portugal, o governo procedeu à tão esperada alteração organizacional, sendo certo que, do meu ponto de vista, não é a que os agentes económicos do sector esperavam.

Contrariamente a alguns, poucos, que entendem que a especificidade do sector não se coaduna com o quadro de ordenamento regional existente, penso que o Governo perdeu a oportunidade de, fazendo coincidir os contornos das novas Regiões de Turismo com as NUTES II, limitar a cinco o número de entidades públicas regionais com responsabilidades delegadas pelo Turismo de Portugal, I.P.. Cedeu a pressões que, claramente visaram pequenos interesses “paroquiais” permitindo a criação de pequenas “quintas” a que chama Pólos de Desenvolvimento Turístico, dentro das Áreas de Turismo Regional com, pasme-se, autonomia administrativa e financeira. Se o principal argumento válido, diga-se, para a necessidade de reorganização regional do turismo era o de que, o elevado número de R.Ts. e consequente pequena dimensão não lhes permitia ter o peso crítico necessário em termos de coerência de produto turístico oferecido e dos recursos e meios de acção disponíveis, com esta cedência, a contradição é evidente.
Ora se o modelo anterior, pleno de virtualidades quando nasceu, se foi esgotando ao longo do tempo, este novo modelo, do meu ponto de vista, já nasceu esgotado.
Foi pena que o Governo não tivesse aproveitado um trabalho feito pelo Prof. Dr. Vital Moreira sob encomenda do Secretário de Estado do Turismo do Governo do Eng. António Guterres. O Governo perdeu a oportunidade de criar cinco Delegações Regionais de Turismo, optando pela continuidade de um modelo que não é carne nem peixe.
Mas o que está feito, está feito, e não nos resta senão esperar pela Regionalização. Só com ela teremos verdadeiros Organismos Regionais.
Sobre estas e outras matérias, o Partido Socialista de Coimbra, mantém um silêncio ensurdecedor. O P.S. de Coimbra, durante muitos anos, habituou-nos a ser considerado referência nacional. Infelizmente, nos últimos tempos, perdeu-se a olhar para o seu próprio umbigo, desacreditando-se perante os cidadãos.
É minha convicção que, com a candidatura e, consequentemente, com a vitória do Mário Ruivo nas eleições para a Presidência da Federação Distrital de Coimbra do P.S., se venha a verificar uma modificação profunda do estado a que, do meu ponto de vista, e estou certo de que não é só meu, chegámos.
O “ Ciclo de Conferências” organizado pela candidatura do Mário Ruivo, cujas acções têm decorrido e continuarão a decorrer pelo Distrito de Coimbra, proporcionando um conjunto de debates entre militantes socialistas e abertos à participação de cidadãos não inscritos no P.S., suporta essa minha convicção.
Por estas e por outras razões, apoio a candidatura do Mário Ruivo, com a certeza de que só assim seremos poder local e regional, criando as condições políticas que permitam influenciar, à semelhança do que em tempos aconteceu, as políticas nacionais, recuperando o já referido quadro de referência nacional que os militantes, os simpatizantes e os cidadãos do Distrito de Coimbra exigem.

António A. Vieira Lopes

Publicado no Diário de Coimbra a 13/09/2008

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Encontro Ança

No âmbito da campanha para a presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, Mário Ruivo reuniu com os militantes da Secção de Ança.
Perante uma sala cheia o candidato falou no alheamento dos cidadãos face política, bem como na tendência generalizada dos próprios militantes do Partido Socialista ao afastamento gradual da participação política activa.
Mário Ruivo apontou como causas fundamentais para esta espiral de alheamento a falta de ética, verdade e respeito pelos militantes bem como a constante tentativa de camuflar através da intriga, do boato e da mentira a total ausência de verdadeiros projectos políticos.
O candidato defendeu que no mundo globalizado mas simultaneamente fragmentado em que vivemos, em que as tradicionais esferas de pertença (de carácter ideológico e sociológico) entraram em colapso, cabe aos dirigentes partidários a responsabilidade e a ambição de (re)encontrar novas formas de identificação dos cidadãos à política e à cidadania activa e que esse percurso se inicia exactamente no interior dos partidos políticos.
Assim, Mário Ruivo preconizou por um lado a transparência, a honestidade e o respeito pelos militantes e por outro o recuperar dos velhos e nobres valores da esquerda democrática e o inconformismo e exigência nos projectos políticos apresentados no próximo congresso. Defendeu que estas eleições devem representar mais do que a mera procura do voto pontual ou do apoio circunstancial dos militantes através do perpetuar de eternas promessas e da utilização da intriga e maledicência para preencher o vazio de propostas.
O candidato falou assim do seu projecto para a Federação do Partido Socialista convidando os militantes desta secção a contribuírem para a sua elaboração final através de propostas concretas ou da participação activa no conjunto de conferências que está a ser realizado no âmbito desta candidatura.
Para Mário Ruivo só a aposta neste tipo de iniciativas de debate interno e a apresentação de projectos políticos alicerçados nesta discussão e consubstanciados numa verdadeira visão estratégica para o distrito podem permitir a aproximação dos cidadãos aos partidos e fundamentalmente a Dignificação da política e dos políticos.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Debate: " Desenvolvimento Sustentável do Mundo Rural – do Pinhal à Beira Serra "

C O N V I T E

No âmbito da campanha de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, irá realizar-se no próximo dia 15/Setembro/2008 pelas 21,30 horas, no Hotel S. Paulo, em Oliveira do Hospital, uma sessão subordinada ao tema: "Desenvolvimento Sustentável do Mundo Rural – do Pinhal à Beira Serra", integrada no ciclo de debates "Novas Causas para o Distrito de Coimbra".
Esta sessão, para a qual o(a) convidamos a estar presente, será moderada por José Francisco Rolo, e terá a participação de: António Campos, Armando Carvalho e Sérgio Correia.
Mais uma vez, tivemos a preocupação na escolha dos nossos convidados. Só gente especializada e esclarecida nos poderá ajudar a encontrar os melhores caminhos e as melhores soluções, para a resolução dos problemas que afectam a Região Centro.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

domingo, 7 de setembro de 2008

Encontro em Taveiro - Coimbra

No âmbito da campanha para a presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, Mário Ruivo foi ontem recebido por militantes da Secção de Taveiro.
Foi mais uma oportunidade para o candidato à Federação explicar porque razão acha que é o militante mais bem colocado para gerir os destinos do Partido no distrito de Coimbra. Essa convicção vem ganhando força com o crescente apoio que tem recebido por todo o distrito. Acima de tudo, assume a diferença nos métodos de trabalho e na organização partidária e disse duma forma bem clara: “Se vier a ser o próximo presidente da Federação, como espero, e ganharmos as próximas eleições legislativas, é minha vontade continuar a trabalhar em Coimbra e aqui servir o meu partido e a minha região”.
No decorrer deste encontro, foi transmitido ao candidato a desmotivação que existe em alguns militantes daquela secção, devido à forma de funcionamento daquela estrutura, pelo que Mário Ruivo se mostrou disponível para colaborar, mas não para interferir. “Cabe aos militantes de cada secção, organizarem-se e escolherem os melhores para as mais variadas funções. Só militantes disponíveis, formam secções activas e dinâmicas”, referiu Mário Ruivo.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ciclo de Conferências

Tal como estava previsto e após o período de férias por excelência, o mês de Agosto, a Comissão de Candidatura de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista vai retomar já este mês o seu Ciclo de Conferências.
No próximo dia 15/Setembro, em Oliveira do Hospital, iremos organizar uma conferência subordinada ao tema: "Desenvolvimento Sustentável do Mundo Rural – do Pinhal à Beira Serra".
Ainda em Setembro, no dia 19, em Soure, iremos realizar uma outra conferência, subordinada ao tema: "A Política no Feminino".
Nas conferências anteriores, muito participativas, procurámos ouvir a opinião de gente especializada, militantes e independentes, mas nunca descurando a participação dos nossos militantes. Só um partido vivo a nível distrital, poderá ser uma voz respeitada na Região Centro.
É nesta procura de encontrar as melhores respostas para os problemas que nos preocupam, com resultados muito positivos, que nos levam a acreditar que estamos no bom caminho, pelo que iremos continuar a fazer uma campanha pela positiva.

Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Encontro em Maiorca

Mário Ruivo reuniu com militantes da secção de Maiorca, Figueira da Foz, num alegre convívio e com a participação significativa dos militantes daquela estrutura do Partido Socialista, os quais aderiram em bloco à sua candidatura.
Numa secção em que sente dinamismo e empenhamento dos militantes, coordenados pelo camarada António José (To Zé), um militante empenhado na defesa da sua estrutura, foi possível efectuar um debate aberto e construtivo durante algumas horas.
Mário Ruivo reafirmou os seus princípios de candidatura, salientando que só respeitando as secções e o poder das concelhias na definição das politicas locais se pode ter estruturas mobilizadas e motivadas, rejeitando toda e qualquer interferência futura do presidente da Federação nesse trabalho político-partidário.
"A Figueira da Foz merece ter uma concelhia respeitada e acarinhada e tem de assumir um papel correspondente ao poder que tem na estrutura partidária e ao eleitorado que representa. Para isso, tem de manter-se unida e fazer opções fortes. Assumo aqui perante vocês a garantia que comigo será respeitada e terá o reconhecimento que merece e que espero ser proporcional ao apoio que tenho no concelho", afirmou Mário Ruivo, reafirmando que "a Figueira da Foz não precisa de esperar nada mas reclamar o que tem direito".
" É preciso determinação e valores. Estes são os princípios da intervenção política e são os mesmos que têm orientado o nosso Governo. Sem a reunião desses dois elementos não há futuro político. São cem metros de ilusões" afirmou Mário Ruivo, num discurso em que esclareceu toda a sua orientação política para o futuro da Federação Distrital do PS.
Com alguma mágoa lamentou que se pretenda fazer desta campanha uma questão pessoal quando ela é uma questão política, esclarecendo todos os presentes que lhe colocaram questões que têm sido levantadas durante esta campanha com o objectivo de desviar a atenção do que é essencial. Os militantes presentes reconheceram a forma frontal, digna e esclarecedora do candidato, manifestando-lhe o desejo de que a sua postura seja sempre a mesma no futuro para benefício da credibilidade do Partido Socialista no Distrito de Coimbra."