Se alguns socialistas de Coimbra, ainda tinham dúvidas de quem será o próximo presidente da Federação Distrital do Coimbra do Partido Socialista, o jantar/comício da candidatura de Mário Ruivo, realizado no passado Sábado, mostrou a verdadeira dinâmica da vitória. A uma semana do acto eleitoral federativo, é já no próximo Sábado (25/10/2008), e segundo os dados fornecidos pelos próprios elementos da organização, foram mais de um milhar aqueles que quiseram ver e ouvir o próximo presidente da Federação Distrital do PS/Coimbra.
Neste jantar/comício, havia militantes de todas as gerações e de todos os concelhos, uns chegados há pouco tempo ao partido e outros que o ajudaram a fundar. Foi um autêntico encontro de gerações, onde a palavra Camarada ganhou novamente um forte significado socialista. Pela enchente conseguida, verificou-se que a postura desta candidatura em falar verdade, está a ter aceitação em cada vez mais militantes. Um outro dado significativo foi a quantidade de mulheres socialistas presentes, o que contraria a ideia que elas estão afastadas da política. Se estão, isso não acontece nos apoios demonstrados a Mário Ruivo.
Depois do jantar e antes do comício, os presentes foram brindados com uma excelente actuação do Grupo de Fados e Guitarradas “Verdes Anos”. Foi um bom separador musical, antes das intervenções políticas.
Tal como no jantar de apresentação da candidatura de Mário Ruivo, a 31/01/2008, coube a Benjamim Lousada apresentar os vários intervenientes da noite.
O primeiro foi Paulo Valério, que relembrou que “o que está hoje em jogo são eleições para a Federação”. Lembrou que “em cada momento é preciso escolher os melhores para conduzirem o nosso barco (PS/Coimbra)”. Por isso, entende que os militantes não se podem iludir por “vendedores de ilusões” e que esta candidatura deve estar orgulhosa pelo trabalho que tem sido feito. Enalteceu a coragem de Mário Ruivo em “assumir a diferença” neste combate eleitoral. Dizendo que “é nestas alturas que se vê a fibra dos homens”, para concluir: “Estou empenhado nesta candidatura e acredito na sua vitória”.
A segunda intervenção da noite coube a Horácia Pedrosa, para quem “aquilo que se passou em Soure, jamais aconteceria com Mário Ruivo”. Informou aquele salão cheio de socialistas, que “neste momento é muito difícil fazer política”, por isso apelou à mobilização de todos, em especial às muitas mulheres presentes. Num discurso que empolgou a assistência, defendeu que “temos que dizer não a quem nos quer impor as suas vontades. Eu não digo mal do Victor Baptista, mas digo que ele não tem perfil para o cargo de presidente da Federação”, disse Horácia Pedrosa.
Rosa Pita foi outra das intervenientes. Afirmou que “nas últimas semanas, tem havido camaradas nossos a serem ameaçados e por isso têm medo de estar aqui connosco e têm pedido para falar comigo às escondidas”. Por isso, desafiou todos os presentes a ajudarem a terminar com este clima de medo, porque “quem está na Federação vale muito pouco”, para relembrar que “há muita gente que arriscou a vida para fundar o Partido Socialista”, pelo que “é necessário apoiar agora os militantes que se sentem ameaçados e com medo”.
Quem interveio também foi Francisco Rolo. Para este dirigente de Oliveira do Hospital, que “está há muito com Mário Ruivo”, disse que “é importante que cada militante leve a verdadeira mensagem de Mário Ruivo a todos os outros militantes, porque é preciso acreditar no verdadeiro PS, que está nesta candidatura. Acredito no Mário Ruivo e ele dá-me as garantias de ser um homem de esquerda”.
Manuel da Costa, coordenador desta candidatura, começou por afirmar: “Pensei que já não havia PS, mas hoje fiquei satisfeito porque encontrei aqui o verdadeiro PS”. Numa análise global, afirmou que “o que se está a passar no mundo, veio demonstrar a importância da política, que é o que tem faltado em Coimbra.” Segundo disse, “sou um pré-histórico no PS e por isso às vezes interrogava-me se ainda podia ser útil neste partido”. A resposta é afirmativa, quando vê que Coimbra perdeu importância e que o partido em Coimbra se desviou dos seus princípios e orientações. Sobre o Governo, disse que “ainda bem que tivemos um governo socialista que pôs as contas em dia, para agora poder dar uma resposta firme a esta crise mundial”. A terminar, disse: “Queremos uma Nova Federação e não outra Federação. Aconteça o que acontecer, este movimento é imparável”.
Seguiu-se a apresentação dum filme, que representava o trajecto do candidato por todo o distrito e as fotos que mostravam os contactos que teve com os militantes a quem foi transmitindo as razões da sua candidatura. Foram lidas algumas mensagens de apoio, em especial uma de Alexandre Vicente, que foi funcionário do PS durante 27 anos, e que apelou ao voto em Ruivo.
O candidato Mário Ruivo começou a sua intervenção de forma emocionada, porque perante tanta gente presente, disse que “Queria neste momento recordar o camarada António Bronze, saudar o António Amaro e enviar um beijo especial aos meus filhos Margarida, Miguel e Manel (seu filho recém-nascido) e à Carla Violante (sua mulher e que foi mãe há poucos dias). Bem sei que eles gostariam muito de estar aqui”.
Em termos mais políticos, afirmou: “Hoje estamos aqui (cantinas centrais) mas acredito que dia 25 (dia das eleições) estaremos ali ao lado, devolvo a Sede Distrital a todos vós, a todos os militantes do PS, sem vencedores nem vencidos”. Para que tal aconteça, apelou ao empenhamento de todos e relembrou que “este é um combate político, nunca foi pessoal, apesar de alguns só se preocuparem a passar essa mensagem”. Sente-se compensado, por ao longo deste tempo, “ter resistido sempre às ameaças, ofensas pessoais e propostas para desistir”. Recuperou o tema do medo, que todos os intervenientes referiram, para dizer: “Em nome do PS, peço desculpa a todos aqueles camaradas que têm sido ameaçados e pressionados por membros da outra candidatura. Comigo nunca tal acontecerá, nem permitirei que o façam. O PS é um partido plural e o poder não se impõe, legitima-se”. Para as mais de mil pessoas presentes, afirmou: “Olhem bem à vossa volta para que depois não venha ninguém dizer que os que aqui estão são convidados ou de qualquer IPSS. Não precisamos. Nunca precisei”. A terminar, declarou que “bem sei que há quem não goste de ouvir. Mas aqui vos garanto que vou ser eleito presidente da Federação e não vou para a Assembleia da República, nem para o Parlamento Europeu. Fico em Coimbra, porque a Nova Federação precisa dum presidente que esteja presente em Coimbra, e não ausente, para unir a família socialista no distrito de Coimbra, para ser verdadeiramente solidário e para organizar o partido”. Por fim, ainda disse que “sou uma pessoa de afectos e por isso não me esqueço do apoio recebido por todo o distrito. Se ganharmos estas eleições, Lisboa olhará para nós com o respeito de termos devolvido a esperança a muitos socialistas do distrito e cada um de vocês terá em mim um amigo”.
Neste jantar/comício, havia militantes de todas as gerações e de todos os concelhos, uns chegados há pouco tempo ao partido e outros que o ajudaram a fundar. Foi um autêntico encontro de gerações, onde a palavra Camarada ganhou novamente um forte significado socialista. Pela enchente conseguida, verificou-se que a postura desta candidatura em falar verdade, está a ter aceitação em cada vez mais militantes. Um outro dado significativo foi a quantidade de mulheres socialistas presentes, o que contraria a ideia que elas estão afastadas da política. Se estão, isso não acontece nos apoios demonstrados a Mário Ruivo.
Depois do jantar e antes do comício, os presentes foram brindados com uma excelente actuação do Grupo de Fados e Guitarradas “Verdes Anos”. Foi um bom separador musical, antes das intervenções políticas.
Tal como no jantar de apresentação da candidatura de Mário Ruivo, a 31/01/2008, coube a Benjamim Lousada apresentar os vários intervenientes da noite.
O primeiro foi Paulo Valério, que relembrou que “o que está hoje em jogo são eleições para a Federação”. Lembrou que “em cada momento é preciso escolher os melhores para conduzirem o nosso barco (PS/Coimbra)”. Por isso, entende que os militantes não se podem iludir por “vendedores de ilusões” e que esta candidatura deve estar orgulhosa pelo trabalho que tem sido feito. Enalteceu a coragem de Mário Ruivo em “assumir a diferença” neste combate eleitoral. Dizendo que “é nestas alturas que se vê a fibra dos homens”, para concluir: “Estou empenhado nesta candidatura e acredito na sua vitória”.
A segunda intervenção da noite coube a Horácia Pedrosa, para quem “aquilo que se passou em Soure, jamais aconteceria com Mário Ruivo”. Informou aquele salão cheio de socialistas, que “neste momento é muito difícil fazer política”, por isso apelou à mobilização de todos, em especial às muitas mulheres presentes. Num discurso que empolgou a assistência, defendeu que “temos que dizer não a quem nos quer impor as suas vontades. Eu não digo mal do Victor Baptista, mas digo que ele não tem perfil para o cargo de presidente da Federação”, disse Horácia Pedrosa.
Rosa Pita foi outra das intervenientes. Afirmou que “nas últimas semanas, tem havido camaradas nossos a serem ameaçados e por isso têm medo de estar aqui connosco e têm pedido para falar comigo às escondidas”. Por isso, desafiou todos os presentes a ajudarem a terminar com este clima de medo, porque “quem está na Federação vale muito pouco”, para relembrar que “há muita gente que arriscou a vida para fundar o Partido Socialista”, pelo que “é necessário apoiar agora os militantes que se sentem ameaçados e com medo”.
Quem interveio também foi Francisco Rolo. Para este dirigente de Oliveira do Hospital, que “está há muito com Mário Ruivo”, disse que “é importante que cada militante leve a verdadeira mensagem de Mário Ruivo a todos os outros militantes, porque é preciso acreditar no verdadeiro PS, que está nesta candidatura. Acredito no Mário Ruivo e ele dá-me as garantias de ser um homem de esquerda”.
Manuel da Costa, coordenador desta candidatura, começou por afirmar: “Pensei que já não havia PS, mas hoje fiquei satisfeito porque encontrei aqui o verdadeiro PS”. Numa análise global, afirmou que “o que se está a passar no mundo, veio demonstrar a importância da política, que é o que tem faltado em Coimbra.” Segundo disse, “sou um pré-histórico no PS e por isso às vezes interrogava-me se ainda podia ser útil neste partido”. A resposta é afirmativa, quando vê que Coimbra perdeu importância e que o partido em Coimbra se desviou dos seus princípios e orientações. Sobre o Governo, disse que “ainda bem que tivemos um governo socialista que pôs as contas em dia, para agora poder dar uma resposta firme a esta crise mundial”. A terminar, disse: “Queremos uma Nova Federação e não outra Federação. Aconteça o que acontecer, este movimento é imparável”.
Seguiu-se a apresentação dum filme, que representava o trajecto do candidato por todo o distrito e as fotos que mostravam os contactos que teve com os militantes a quem foi transmitindo as razões da sua candidatura. Foram lidas algumas mensagens de apoio, em especial uma de Alexandre Vicente, que foi funcionário do PS durante 27 anos, e que apelou ao voto em Ruivo.
O candidato Mário Ruivo começou a sua intervenção de forma emocionada, porque perante tanta gente presente, disse que “Queria neste momento recordar o camarada António Bronze, saudar o António Amaro e enviar um beijo especial aos meus filhos Margarida, Miguel e Manel (seu filho recém-nascido) e à Carla Violante (sua mulher e que foi mãe há poucos dias). Bem sei que eles gostariam muito de estar aqui”.
Em termos mais políticos, afirmou: “Hoje estamos aqui (cantinas centrais) mas acredito que dia 25 (dia das eleições) estaremos ali ao lado, devolvo a Sede Distrital a todos vós, a todos os militantes do PS, sem vencedores nem vencidos”. Para que tal aconteça, apelou ao empenhamento de todos e relembrou que “este é um combate político, nunca foi pessoal, apesar de alguns só se preocuparem a passar essa mensagem”. Sente-se compensado, por ao longo deste tempo, “ter resistido sempre às ameaças, ofensas pessoais e propostas para desistir”. Recuperou o tema do medo, que todos os intervenientes referiram, para dizer: “Em nome do PS, peço desculpa a todos aqueles camaradas que têm sido ameaçados e pressionados por membros da outra candidatura. Comigo nunca tal acontecerá, nem permitirei que o façam. O PS é um partido plural e o poder não se impõe, legitima-se”. Para as mais de mil pessoas presentes, afirmou: “Olhem bem à vossa volta para que depois não venha ninguém dizer que os que aqui estão são convidados ou de qualquer IPSS. Não precisamos. Nunca precisei”. A terminar, declarou que “bem sei que há quem não goste de ouvir. Mas aqui vos garanto que vou ser eleito presidente da Federação e não vou para a Assembleia da República, nem para o Parlamento Europeu. Fico em Coimbra, porque a Nova Federação precisa dum presidente que esteja presente em Coimbra, e não ausente, para unir a família socialista no distrito de Coimbra, para ser verdadeiramente solidário e para organizar o partido”. Por fim, ainda disse que “sou uma pessoa de afectos e por isso não me esqueço do apoio recebido por todo o distrito. Se ganharmos estas eleições, Lisboa olhará para nós com o respeito de termos devolvido a esperança a muitos socialistas do distrito e cada um de vocês terá em mim um amigo”.
No próximo Sábado (25/Outubro/2008),
VAMOS VOTAR... LISTA A
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
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