No âmbito da campanha de Mário Ruivo à presidência da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, realizou-se no passado dia 27/Junho, na Assembleia Figueirense, um debate subordinado ao tema: “Ordenamento do Território / Orla Costeira”, integrado no ciclo de debates “Novas Causas para o Distrito de Coimbra”.
Manuel da Costa, coordenador da Comissão de Candidatura, explicou às muitas dezenas de militantes que fizeram questão de marcar presença, esgotando por completo a grande sala reservada para o efeito, as razões que estão subjacentes à organização destas conferências. “Queremos trazer à discussão com os militantes, os problemas que mais os preocupam, mas trazemos dos melhores especialistas, para que nos ajudem a encontrar as melhores soluções”, referiu Manuel da Costa, afirmando também que, “como vamos ganhar a Federação, iremos continuar a promover este tipo de debates”.
A mesa foi moderada por António Rochette (membro da Comissão de Candidatura de Mário Ruivo) e contou com a presença de José Luís Ribeiro, António Mota Lopes e José Vitor Vingada.
António Rochette afirmou que era importante a realização deste debate, com este tema, mas “só fazia sentido realizá-lo aqui na Figueira da Foz, dado que é direccionado para o Litoral. Os conferencistas que convidámos, seguramente que não vão dizer aquilo que gostaríamos de ouvir. São especialistas com pensares diferentes, por isso os convidámos, e que muito sabem destas áreas”. Aproveitou também para informar, que a Comissão de Candidatura de Mário Ruivo “irá continuar a convidar os melhores, estejam eles onde estiverem”.
José Luís Ribeiro, com uma intervenção muito estruturada e fundamentada, mostrou os indicadores de referência na caracterização da zona costeira, bem como os vários indicadores ambientais. Para este especialista, “a zona centro está numa área protegida e há que continuar a defendê-la. A zona costeira é diferente do litoral, embora se continue a confundir”. É preciso evitar erros, como é o caso das “construções ilegais em zonas protegidas, que depois o erário público tem de pagar para as proteger”, afirmou Luís Ribeiro.
Para António Mota Lopes, “as zonas costeiras merecem uma preocupação especial. Temos uma costa muito abrasiva”. Segundo Mota Lopes, “não se compreende algumas surpresas no desfecho de algumas obras, com rupturas em muitas construções, porque foram feitas em cima das praias, sem fundações onde se apoiem, pelo que as derrocadas estão garantidas”.
Outro dos conferencistas foi José Vítor Vingada, que defendeu a necessidade de “criar regras para o ordenamento do mar, de modo a que nele cada um possa saber o que pode fazer e onde: pescas, turismo, extracções e outras actividades”. Para este especialista, “até há pouco pensava-se que o mar suportava tudo e tinha tudo”. Pelo exemplo que deu, estamos hoje a pagar essa errada informação. Agora é preciso que tudo seja devidamente estudado, e “há directivas comunitárias que são, por vezes, negativas para a realidade portuguesa”, referiu Vítor Vingada.
No final das comunicações, António Rochette abriu o debate à muita assistência presente, a qual felicitou a organização deste colóquio e mostrou-se interessada em debater os assuntos que mais os preocupam e que reflectem a sua realidade, como era o caso do tema em discussão.
Antes do encerramento, Mário Ruivo usou da palavra para agradecer a forte participação dos militantes figueirenses nesta sessão, dizendo que “com estes debates fazemos o diagnóstico, para mais tarde apresentarmos as soluções”. Para o candidato à presidência da Federação do PS/Coimbra, a sua equipa está “interessada em discutir política, porque ela é a base da nossa democracia”.
Três horas depois, terminou esta sessão dedicada ao “Ordenamento do Território / Orla Costeira”, num local grande mas onde não couberam todos aqueles que quiseram participar neste debate.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
Manuel da Costa, coordenador da Comissão de Candidatura, explicou às muitas dezenas de militantes que fizeram questão de marcar presença, esgotando por completo a grande sala reservada para o efeito, as razões que estão subjacentes à organização destas conferências. “Queremos trazer à discussão com os militantes, os problemas que mais os preocupam, mas trazemos dos melhores especialistas, para que nos ajudem a encontrar as melhores soluções”, referiu Manuel da Costa, afirmando também que, “como vamos ganhar a Federação, iremos continuar a promover este tipo de debates”.
A mesa foi moderada por António Rochette (membro da Comissão de Candidatura de Mário Ruivo) e contou com a presença de José Luís Ribeiro, António Mota Lopes e José Vitor Vingada.
António Rochette afirmou que era importante a realização deste debate, com este tema, mas “só fazia sentido realizá-lo aqui na Figueira da Foz, dado que é direccionado para o Litoral. Os conferencistas que convidámos, seguramente que não vão dizer aquilo que gostaríamos de ouvir. São especialistas com pensares diferentes, por isso os convidámos, e que muito sabem destas áreas”. Aproveitou também para informar, que a Comissão de Candidatura de Mário Ruivo “irá continuar a convidar os melhores, estejam eles onde estiverem”.
José Luís Ribeiro, com uma intervenção muito estruturada e fundamentada, mostrou os indicadores de referência na caracterização da zona costeira, bem como os vários indicadores ambientais. Para este especialista, “a zona centro está numa área protegida e há que continuar a defendê-la. A zona costeira é diferente do litoral, embora se continue a confundir”. É preciso evitar erros, como é o caso das “construções ilegais em zonas protegidas, que depois o erário público tem de pagar para as proteger”, afirmou Luís Ribeiro.
Para António Mota Lopes, “as zonas costeiras merecem uma preocupação especial. Temos uma costa muito abrasiva”. Segundo Mota Lopes, “não se compreende algumas surpresas no desfecho de algumas obras, com rupturas em muitas construções, porque foram feitas em cima das praias, sem fundações onde se apoiem, pelo que as derrocadas estão garantidas”.
Outro dos conferencistas foi José Vítor Vingada, que defendeu a necessidade de “criar regras para o ordenamento do mar, de modo a que nele cada um possa saber o que pode fazer e onde: pescas, turismo, extracções e outras actividades”. Para este especialista, “até há pouco pensava-se que o mar suportava tudo e tinha tudo”. Pelo exemplo que deu, estamos hoje a pagar essa errada informação. Agora é preciso que tudo seja devidamente estudado, e “há directivas comunitárias que são, por vezes, negativas para a realidade portuguesa”, referiu Vítor Vingada.
No final das comunicações, António Rochette abriu o debate à muita assistência presente, a qual felicitou a organização deste colóquio e mostrou-se interessada em debater os assuntos que mais os preocupam e que reflectem a sua realidade, como era o caso do tema em discussão.
Antes do encerramento, Mário Ruivo usou da palavra para agradecer a forte participação dos militantes figueirenses nesta sessão, dizendo que “com estes debates fazemos o diagnóstico, para mais tarde apresentarmos as soluções”. Para o candidato à presidência da Federação do PS/Coimbra, a sua equipa está “interessada em discutir política, porque ela é a base da nossa democracia”.
Três horas depois, terminou esta sessão dedicada ao “Ordenamento do Território / Orla Costeira”, num local grande mas onde não couberam todos aqueles que quiseram participar neste debate.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
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