Tal como estava previsto, realizou-se no passado dia 5/Junho/2008, no Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã, uma conferência subordinada ao tema: “Desenvolvimento, Regionalização e Coesão Territorial”.
Esta sessão, que esgotou por completo aquele magnífico espaço, foi moderado por Fernando Carvalho (presidente da Câmara Municipal da Lousã) e contou com a participação de: Vasco Ribeiro, Fernando Cardoso e Vital Moreira.
A apresentação dos membros da mesa ficou a cargo de Manuel da Costa, coordenador da Comissão de Candidatura de Mário Ruivo. Além de justificar as razões que levam à organização destes encontros, referiu que “quando ganharmos a Federação, iremos continuar a promover estas sessões”.
João Vasco Ribeiro, abordando directamente o tema da conferência, lembrou que “foram criados quadros comunitários, de modo a apoiar as zonas mais carenciadas para se poderem desenvolver e aproximarem das mais ricas. “Inicialmente, numa primeira fase, fomos crescendo e aproximámo-nos dos países mais desenvolvidos”, considerou Vasco Ribeiro. A situação agora tem vindo a piorar, “com a deslocalização das empresas para locais onde a mão-de-obra é mais barata”, o que vai originando um cada vez maior “desemprego desqualificado”, pelo que José Vasco Ribeiro, lembrou que na altura se apostou em “sistemas de incentivos às empresas”, mas que agora “a formação ao longo da vida, tem de ser um dos nossos objectivos, para fazer face à globalização europeia e mundial”.
Para Fernando Cardoso, “o conceito de desenvolvimento não é de crescimento”. As opiniões variam conforme as correntes políticas e, a título de exemplo, referiu que “Manuela Ferreira Leite é simplesmente contra a regionalização”. É um sistema que para ter sucesso, será necessário ter em conta “a diversidade de cada região e nos interesses específicos de cada uma delas”.
Vital Moreira, começou a sua intervenção por definir a regionalização. Para o constitucionalista, “é criar autarquias regionais ou territoriais”. A sua defesa faz sentido, “até porque está na Constituição”. Existem exemplos para defender este tipo de organização e “o melhor desenvolvimento social deve-se ao poder autárquico”. Actualmente, o Governo é cada vez mais o Governo do Continente. Segundo Vital Moreira, “parece que temos três países: Continente, Madeira e Açores”. Para o professor universitário, “os distritos são o grande obstáculo à realização da regionalização” e os próprios deputados são eleitos por círculos eleitorais distritais. Desta vez, para se ganhar o referendo da regionalização, é preciso que seja bem explicado o que está em jogo. Para Vital Moreira, já se fez um bom caminho e “hoje todos os serviços estão incluídos nas cinco regiões, que há muito se defende, e esse meritório trabalho deve-se a este Governo”. Segundo Vital Moreira, há ainda um grande trabalho a fazer: “em Lisboa ninguém concorda com a regionalização e é lá que está a maioria dos eleitores. Tudo está em Lisboa e lá não querem perder esse poder”. Para Vital Moreira, “só a determinação do Governo PS pode levar a regionalização para a frente”.
No final, ainda houve tempo para assistir a um participativo debate, sob a moderação do presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
Esta sessão, que esgotou por completo aquele magnífico espaço, foi moderado por Fernando Carvalho (presidente da Câmara Municipal da Lousã) e contou com a participação de: Vasco Ribeiro, Fernando Cardoso e Vital Moreira.
A apresentação dos membros da mesa ficou a cargo de Manuel da Costa, coordenador da Comissão de Candidatura de Mário Ruivo. Além de justificar as razões que levam à organização destes encontros, referiu que “quando ganharmos a Federação, iremos continuar a promover estas sessões”.
João Vasco Ribeiro, abordando directamente o tema da conferência, lembrou que “foram criados quadros comunitários, de modo a apoiar as zonas mais carenciadas para se poderem desenvolver e aproximarem das mais ricas. “Inicialmente, numa primeira fase, fomos crescendo e aproximámo-nos dos países mais desenvolvidos”, considerou Vasco Ribeiro. A situação agora tem vindo a piorar, “com a deslocalização das empresas para locais onde a mão-de-obra é mais barata”, o que vai originando um cada vez maior “desemprego desqualificado”, pelo que José Vasco Ribeiro, lembrou que na altura se apostou em “sistemas de incentivos às empresas”, mas que agora “a formação ao longo da vida, tem de ser um dos nossos objectivos, para fazer face à globalização europeia e mundial”.
Para Fernando Cardoso, “o conceito de desenvolvimento não é de crescimento”. As opiniões variam conforme as correntes políticas e, a título de exemplo, referiu que “Manuela Ferreira Leite é simplesmente contra a regionalização”. É um sistema que para ter sucesso, será necessário ter em conta “a diversidade de cada região e nos interesses específicos de cada uma delas”.
Vital Moreira, começou a sua intervenção por definir a regionalização. Para o constitucionalista, “é criar autarquias regionais ou territoriais”. A sua defesa faz sentido, “até porque está na Constituição”. Existem exemplos para defender este tipo de organização e “o melhor desenvolvimento social deve-se ao poder autárquico”. Actualmente, o Governo é cada vez mais o Governo do Continente. Segundo Vital Moreira, “parece que temos três países: Continente, Madeira e Açores”. Para o professor universitário, “os distritos são o grande obstáculo à realização da regionalização” e os próprios deputados são eleitos por círculos eleitorais distritais. Desta vez, para se ganhar o referendo da regionalização, é preciso que seja bem explicado o que está em jogo. Para Vital Moreira, já se fez um bom caminho e “hoje todos os serviços estão incluídos nas cinco regiões, que há muito se defende, e esse meritório trabalho deve-se a este Governo”. Segundo Vital Moreira, há ainda um grande trabalho a fazer: “em Lisboa ninguém concorda com a regionalização e é lá que está a maioria dos eleitores. Tudo está em Lisboa e lá não querem perder esse poder”. Para Vital Moreira, “só a determinação do Governo PS pode levar a regionalização para a frente”.
No final, ainda houve tempo para assistir a um participativo debate, sob a moderação do presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho.
Saudações socialistas.
Pel'A Comissão Coordenadora da Candidatura de Mário Ruivo
O Director de Comunicação
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